Nathy Desenrolado
Número de Mensagens : 32 Idade : 35 Localização : Piedade (aceito caronas na volta da facul ;D) Data de inscrição : 22/02/2008
| Assunto: GRUPO DA GRAMÁTICA HISTÓRICA E COMPARADA Sáb Fev 23, 2008 12:34 am | |
| Gramática Histórica
Quem iniciou? (Janaína) Evanildo Cavalcante Bechara, por volta do ano de 1968, membro da Academia Brasileira de Letras, Dr. pela faculdade de Coimbra.
Conceito: (Vanessa) É a que estuda uma seqüência de fases evolutivas de um idioma( Bechara, 1968).É a que estuda a origem e a evolução de uma língua, acompanhado-lhe as fases desde o seu aparecimento até o momento atual. Noções básicas de gramática histórica têm feito parte dos programas de ensino de Língua Portuguesa no 2º grau, informando aos alunos sobre a origem do português no Latim vulgar, suas fases (medieval, clássica, moderna); sobre elementos de sua evolução fonológica, morfológica e sintática sobre a formação do seu vocabulário.
Exemplos: (Karine) Apicula > apelha > abelha Aurum > oirullo > ouro > oro Tegula > tegla > telha
Gramática Comparada Quem iniciou? (Nathália e Ana Tereza) A época das Gramáticas Comparadas é considerada um importante momento na constituição da Lingüística enquanto ciência. Embora só tenha “explodido” no século XIX, a Gramática Comparada teve amplo desenvolvimento a partir do século XVII. A figura mais expressiva da época é a do alemão Franz Bopp (1791-1867). Ele é considerado o fundador da lingüística comparativa. Seu livro sobre o sistema de conjugação do Sânscrito abriu novas perspectivas lingüísticas. Segundo Câmara Jr. (op. cit.), Bopp publicou este livro quando estudava em Paris dedicando-se ao estudo das línguas orientais. Logo concentrou sua atenção no Sânscrito. Foi, assim, um filólogo do Sânscrito e seu pequeno livro sobre o estudo comparado dos verbos compreende uma série de traduções do Sânscrito. Ao tempo de Bopp, a questão da arbitrariedade e da motivação ainda se arrastava. Como, segundo Benveniste, "a Lingüística nasceu da filosofia grega" (cf. Domingues, 1991), essa grande questão remonta àqueles tempos clássicos com a discordância entre Platão (linguagem natural) e os estóicos (linguagem convencional). Uma coisa é certa, nesses momentos iniciais de estruturação da gramática, seus princípios levavam-na a mais pensar que falar. Essa ênfase essencialista dominou a gramática até o aparecimento das idéias de Bopp. Foi então que Bopp preferiu o fenômeno à essência, procurando estudar a língua por si mesma, através da sua fala. Para conseguir seu intento, ele começou por comparar diversas línguas tradicionais, procurando descobrir seus pontos de intersecção e suas estruturas mais remotas. Para isso, o privilégio anterior dos estudos gramaticais, que recaíam sobre o significado, passou a priorizar o significante e aos poucos a filosofia da escritura foi se ampliando em lingüística da fala, inaugurando-se assim, com Bopp, uma nova idade na arqueologia lingüística, a idade da história de que nos fala Benveniste (cf. Domingues: 1991). A gramática passa a se preocupar mais com o signo, as flexões, as raízes etc. Na esteira do pensamento de Rousseau, Bopp procurou, em línguas mais antigas, nas suas fontes mais primitivas, as raízes e pontos de intersecção que clareassem a origem dos falares. Foi assim que surgiu sua Gramática Comparada, comprovando a solidariedade do sistema lingüístico indo-europeu. Através desse estudo, Bopp concluiu que o Sânscrito, entre as línguas comparadas, é a que mais se faz presente no conjunto geral, muito mais que o Latim, o Grego e o Hebraico. A língua sagrada dos hindus é uma espécie de irmã mais velha de todo o sistema lingüístico estudado na Gramática Comparada. A grande contribuição das Gramáticas Comparadas foi evidenciar que as mudanças sofridas pelas línguas são regulares, têm uma direção. Não são caóticas como se pensava.
ESSA PARTE FOI A QUE EU ACHEI IMPORTANTE POR CONTAR A HISTÓRIA DA GRAMÁTICA E DE BOPP, MAS EU ESTOU ACHANDO GRANDE D+... O QUE VC´S ACHAM QUE EU POSSO TIRAR OU PREFEREM ASSIM???
Conceito: (Amélia) É a que estuda uma seqüência de fases evolutivas de várias línguas, normalmente buscando encontrar pontos comuns. Os estudos comparativistas tiveram seu auge no final do século passado e início deste século e foram os responsáveis pelo estabelecimento das famílias de línguas, descobrindo parentescos entre línguas aparentemente muito distanciadas como o Latim e o Sânscrito, por exemplo.
Exemplo: (Sandro) Rapariga -> Moça
Última edição por Nathy em Sáb Fev 23, 2008 2:35 pm, editado 6 vez(es) | |
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Nathy Desenrolado
Número de Mensagens : 32 Idade : 35 Localização : Piedade (aceito caronas na volta da facul ;D) Data de inscrição : 22/02/2008
| Assunto: Re: GRUPO DA GRAMÁTICA HISTÓRICA E COMPARADA Sáb Fev 23, 2008 12:35 am | |
| Mesmo esquema.... Se tiver erros so vou conferir amanhã... A minha parte com Ana vou vazer um resumo, amanhã estará aqui. | |
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Sandro Admin
Número de Mensagens : 44 Idade : 39 Localização : Prazeres Data de inscrição : 21/02/2008
| Assunto: Re: GRUPO DA GRAMÁTICA HISTÓRICA E COMPARADA Sáb Fev 23, 2008 10:10 am | |
| RAPAZ......... Encontrei muuuuuuuuuita coisa boa sobre gramática comparada!!! Olha só o exemplo que encontrei: 'A prova disso é a discrepância das normas de justaposição e de separação em Portugal e no Brasil, relativamente à escrita de porque/por que. Assim, e ao contrário da ortografia portuguesa, a ortografia brasileira preconiza porque sempre separado nas orações interrogativas (Por que mentiram? Não sei por que mentiram.). Tal acontece porque a terminologia gramatical brasileira não considera a existência de um constituinte interrogativo justaposto porque, ao contrário da actual terminologia linguística portuguesa, que o considera um pronome interrogativo (cf. 3).O mesmo acontece com porquê/por quê. Em Portugal, escreve-se sempre justaposto quando é pronome interrogativo (ex.: Porquê complicar? Devolveu a mercadoria, não sei porquê.) ou quando é substantivo masculino (ex.: Desconheço o/s porquê/s daquele comportamento.). No Brasil, escreve-se justaposto apenas quando é substantivo; quando é usado em orações interrogativas, é escrito separadamente (ex.: Por quê complicar? Devolveu a mercadoria, não sei por quê.)." (http://omolete.blogspot.com/2007/07/s-eu-sei-porque-sou-f-s-eu-sei-por-que.html) E ESSA TRABALHO DA UNICAMP: http://www.unicamp.br/iel/site/alunos/publicacoes/textos/p00006.htm | |
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Nathy Desenrolado
Número de Mensagens : 32 Idade : 35 Localização : Piedade (aceito caronas na volta da facul ;D) Data de inscrição : 22/02/2008
| Assunto: Re: GRUPO DA GRAMÁTICA HISTÓRICA E COMPARADA Sáb Fev 23, 2008 11:52 am | |
| Esse trabalho é muito parecido com o que eu levei ontem. mas ele tb está massa. | |
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| Assunto: Re: GRUPO DA GRAMÁTICA HISTÓRICA E COMPARADA | |
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